15/12/2010

A observação da Vanessa

Campinas, 17 de novembro de 2010.

Observação
Durante o mês de outubro e o começo de novembro muitas coisas pude observar, mas muitas coisas me devem ter passado desapercebidas também. Nas quartas a noite muito acontece em nossos encontros, ficando difícil me ater a todos e a tudo cada dia.
Percebi sonhos comuns entre as professoras (e aqui escrevo no feminino porque somos a maioria do grupo), compreendi que buscamos um lugar que nos possibilite uma maior reflexão sobre a nossa prática, há a busca por um maior desenvolvimento profissional visando um ensino de qualidade e aprendizagens significativas. Alcancei que todas ali têm um ponto em comum e é por causa deste que estão freqüentando o curso, este ponto que nos une são as crianças e nossa preocupação em possibilitar a elas espaços-tempos potencializadores de aprendizagens cada vez mais expressivos.
No rosto de cada pessoa também foi possível observar alguns estados de espírito: pude, por vezes, enxergar pessoas cansadas, exaustas e que, mesmo depois de um dia árduo, estavam presentes porque buscam algo no grupo e nas interlocuções que este possibilita; vi professoras animadas contando acontecimentos e refletindo sobre a educação e a prática de ensino; vi angustias que se transformaram em buscas por respostas; e, mais, notei pessoas que ao se conhecerem melhor foram se envolvendo na vida profissional umas das outras, construindo diálogos e constituindo o outro a partir das histórias de cada um e do que estas nos faz pensar e movimentar.
Pudemos, ainda, desfrutar de uma aula maravilhosa do Wanderley Geraldi que contribuiu muito para uma reflexão do que estamos realizando nas escolas, juntamente com nossos alunos. A Corinta Geraldi também enriqueceu nossas reflexões quando ensinou sobre a importância de um olhar mais além que, assim, possibilita uma atitude de busca maior. Observei pessoas se esforçando na busca de um olhar mais além na dinâmica proposta pela professora Corinta e questiono-me se passamos a tentar exercer esse olhar em nossas salas também. Ademais, vi todos contribuindo na reflexão sobre o que é ensinar e o que é aprender e, porque muitos participavam e refletiam juntos, enxerguei as respostas, a cada contribuição, ficarem cada vez mais ricas
Notei que todas essas aulas e diálogos também nos constituem enquanto professoras e pessoas e, que cada uma das interlocuções fazia com que nos questionássemos, colocando algumas certezas em questão e partindo em busca de novas respostas.
Pensando de um modo bakhtiniano, acredito que é a partir dessas questões que surgem na interlocução que o sujeito vai se constituindo, diante do que o outro lhe provoca e lhe faz enxergar. Esse sujeito, com suas novas perspectivas, agora mudadas pelo o que o outro lhe fez perceber, vai desenvolvê-las no mundo, construindo assim esse mundo em que vive e se desenvolvendo também. É... Refletindo agora sobre o que observei nesses dias percebo que fizemos um pouco disso também.

Nosso Poema Coletivo

Olá meninas! Lembram-se da nossa escrita coletiva? Aí está o poema que fizemos.

Vejo o infinito em seu olhar
O brilho dos seus olhos ilumina a minha alma
Mas nem sempre ao te olhar te vejo
Não julgo, compreendo, aceito
Amo, vivo, aprendo.
A morte me atormenta, sai do meu controle,
me desespera, percebo o quanto sou frágil.
Aprendo a rir dos meus erros,
não é fácil, me torno melhor.
Amar é estar junto nos momentos difíceis.
Toda reflexão me esclarece algo:
Amo a beleza das flores!

Grupo Freinet

16/11/2010

Grupo Freinet 2010


  

04/10/2010

Grupo: Ovelhas Desgarradas

Tópicos levantados a partir da leitura do dossiê pedagógico: Pedagogia Freinet uma abordagem inicial, da observação e análise de álbuns da escola curumim e da problemática levantada em sala por uma das participantes do curso com relação ao policial presente na escola.
Grupo: Ovelhas desgarradas.
_ Para se iniciar na pedagogia Freinet é preciso mais do que o emprego das ferramentas, antes de tudo é necessário levá-la para sua vida, acreditar naquilo que vai fazer e procurar, enquanto professora, ter uma postura equilibrada: nem autoritária e nem liberal.
_ A professora é a mediadora entre a criança e seu conhecimento, ela é parte do grupo e ajuda as crianças a se organizarem. Não é a professora quem decide sozinha tudo o que acontece na sala.
_A criança é dotada de direitos e deveres, realmente responsável pela organização do grupo, que se dá de maneira cooperativa. Deste modo e sentindo-se parte de um todo, a criança passa a se preocupar mais com o grupo, com a sala, com a escola o que confere a esta relação um caráter de respeito para com o meio e as pessoas que estão nele presentes. Os conflitos são levados em conta e discutidos em momentos oportunos buscando-se um equilíbrio entre os envolvidos.
_ O dossiê traz várias dicas de como se iniciar nesta pedagogia: leituras de obras base; mudança de atitude e mudança do meio educativo. Entretanto ele pede para que “não soltemos as mãos antes de ter os pés bem firmes”.
_ O primeiro álbum que observamos é sobre os avós. Mostra-nos um trabalho no qual além da professora e dos aluno as famílias também se incluem. O segundo álbum é sobre os bichos da escola e contém desenhos realizados pelas próprias crianças (não é só a pintura de um desenho pronto) o que permite observar “a expressão livre e autêntica do indivíduo com seus tateios e sua evolução”. (p.20) A criatividade também pode ser observada através das técnicas presentes nos álbuns – tinha um álbum interessantíssimo sobre os animais em suas jaulas.
_ Com relação ao policial que foi conversar na escola com as crianças e acabou se excedendo ao tentar ser ouvido por elas podemos dizer que este é um problema muito mais profundo do que um único dia em que isso aconteceu. É preciso pensar nas relações que estão sendo estabelecidas entre professoras e alunos; entre os profissionais da escola; entre a escola e as famílias; Qual atitude os profissionais estão tendo perante os alunos? De respeito ou autoritarismo?; Já se tentou chegar a um acordo de direitos e deveres das crianças?; os profissionais se sentem incomodados com esta situação e buscam melhorias naquilo que eles podem fazer, ou se acomodam e dizem que a culpa pelo mau comportamento das crianças é do ambiente familiar em que vivem e que este problema lhes fogem de seus controles? Infelizmente estamos diante de um sério problema e a única certeza que podemos dar é que é preciso mudar.

30/09/2010

Texto Livre - autor: Flávio

O “pé de morangos”
29/setembro/2010

Paulinho ficou muito feliz quando sua mãe lhe disse que ele poderia, sim, participar do passeio que sua classe faria, como decorrência do projeto que sua professora vinha desenvolvendo com o 1º Ano do Ensino Fundamental.
O projeto tinha por objetivo, contribuir para que as crianças conhecessem diferentes frutas e se sentissem inclinadas a experimentar e descobrir os sabores que ainda desconheciam. Assim, visitariam o mercado central, observariam, escolheriam, comprariam e saboreariam diferentes frutas na sobremesa do almoço daquele dia.
No dia anterior à aula de descobertas, a professora puxou assunto e, depois de algumas explica-ções e admoestações referentes ao delicioso sabor das frutas, perguntou: “ — Qual a sua fruta preferida?”
Uma por uma, as crianças foram respondendo à indagação.
A fruta campeã de preferência foi a banana, seguida de longe pela maçã, laranja e pêra, sendo que uma ou outra menção ao morango também foi registrada.
A professora aproveitou para mostrar às crianças algumas fotografias que tinha pesquisado previamente na internet. Apresentou a imagem de uma bananeira, destacando os grandes cachos que pendiam da árvore alta e esguia. Em seguida mostrou uma laranjeira, destacando parte da fotografia que apresentava uma galhada quase envergada, com tantas frutas penduradas.
Várias das crianças, nascidas e criadas na cidade, moradoras de apartamentos em bairros cercados de prédios, nunca haviam visto um “pé de fruta” pessoalmente. Foi a maior risadaria quando a professora se referiu às árvores e arbustos em que nasciam as frutas, chamando-as de “pé”. “Pé de laranja”, “pé de banana”, “pé de tomate”...
“ — Pé de tomate? Tomate é fruta? Mas tomate não é pra fazer salada?”
A professora precisou explicar que, apesar de ser usado para o preparo de saladas, o tomate também era uma fruta, para espanto geral.
A aula foi muito interessante e as crianças ficaram ainda mais ansiosas para a aula passeio que fariam na manhã seguinte.
No outro dia, após chegarem todos à escola, a professora proferiu uma série de recomendações para que o passeio transcorresse na maior tranquilidade: pediu para que todos seguissem sentados e com o cinto de segurança afivelado no ônibus, para que andassem sempre juntos e para que não conversassem com pessoas estranhas.
Eliana perguntou; “ — Mas como vamos saber os nomes das frutas diferentes se não podemos falar com o moço da barraca do mercado?”
Fila para sair da classe. Ônibus parado na porta da escola. Começa o embarque. A professora toda atarantada checa em sua lista o nome de cada criança que entra no ônibus. Vinte e duas crianças, sendo que três faltaram devido a uma virose de inverno. Para ajudar a olhar as crianças, foram junto no passeio a coordenadora pedagógica e a Dona Madalena — um doce de inspetora de alunos do turno matutino.
Foi uma maravilha. As crianças se divertiram muito. Várias delas jamais haviam ido ao mercado central e ficaram encantadas com as barracas coloridas pelas verduras, legumes e frutas tão diversas. Muito comportadas, as crianças andaram juntas o tempo todo e, apesar do grande “agito” em cada corredor do mercado por onde passavam, aproveitaram muito para ver, tocar e até fotografar as frutas que não conheciam.
Para a sobremesa do dia, compraram banana — é claro —, maçã, mexerica, mamão, carambola e morango.
João Pedro comentou: “ — Parece até que vamos fazer uma salada de frutas!”
A idéia foi aprovada por unanimidade! Todos de volta ao ônibus, frutas na bagagem, e do mer-cado à escola o passeio transcorreu bem rapidinho.
Já na cozinha pedagógica da escola, as crianças lavaram as frutas e, com faquinhas de plástico — iguais àquelas que acompanham os rocamboles que se compra no supermercado —, picaram as frutas para o preparo da sobremesa.
Após o almoço, todo mundo comeu salada de fruta com muita satisfação. Alguns nunca haviam provado carambola e acharam sua aparência — em forma de estrela — muito bonita e seu sabor bem gostoso.
Paulinho chegou em casa bem alegre. A mãe foi logo perguntando sobre o passeio e o menino foi narrando parte por parte da atividade com os olhinhos brilhando, demonstrando ter gostado e aprendido muito com a aula passeio.
“ — Muito bem, meu lindinho, agora direto pro banho que você está imundo!”
Paulinho se dirigiu ao banheiro, mas de repente se lembrou: “ — Ah, mãe! A professora deixou eu trazer um pé de morango para casa!”
“ — Um pé de morango? Mas tinha “pé de morango” no mercado? E onde foi que você o colo-cou que não estou vendo?”
“ — Tá dentro da minha mala.”
A mãe já imaginou a sujeira que deveria estar dentro da mala do Paulinho...
“ — Mas dentro da mala, meu filho? Então deve estar tudo cheio de terra!”
“ — Não, mamãe. Eu lavei direitinho o pé de morango antes de colocar na mala!”
A mãe não entendeu nada... O menino deu meia volta sobre os próprios calcanhares. Foi até a cozinha, pegou a mala e, diante dos olhos curiosos da mãe, abriu-a rapidamente. Meteu a mão lá dentro e retirou uma caixinha de plástico, dessas em que vêm embalados os morangos. Entregou-a à mãe concluiu:
“ — Olha só, mãe! Agora temos um “pé de morango” aqui em casa. Não vamos mais precisar comprar morangos!”.

Grupo: Indagadores

Pontos levantados pelo grupo INDAGADORES durante discussão acerca do texto “Uma conversa inicial” da professora Glaucia Ferreira:
• Nem todos têm carisma, “dom” para educar, por isso é necessário pensar nas habilidades e capacidades do professor, ou seja, como viabilizar ao professor a apropriação de instrumentos pedagógicos que envolva o aluno e possibilite a construção do conhecimento;
• A construção da idéia de criança e infância é histórica e social;
• A dificuldade de mudar as concepções e imagens do tipo de educação pela qual fomos “formados” e como isso influencia na prática pedagógica do professor;
• A relação educação-sociedade; as relações de poder contidas no ambiente escolar; a intencionalidade do espaço escolar;
• É necessário estranhar a escola desconstruí-la para se pensar outra pedagogia ou outras formas de construção do conhecimento;
• O caráter político da escola e do papel do professor; a reflexão acerca do mundo em que vivemos por parte do professor; é necessário pensar a educação em contextos de crise, desigualdades, etc.
• Objetivos necessários para traçar caminhos;
• Ideal de inclusão;
• Educação da solidariedade; formação dos valores; cidadania;
• O que há de fundamentalmente humano no processo educativo?
• Parceria pais e escolas;
• Educar é educar-se;
• É necessário pensar para onde queremos ir e como iremos;
• Ser livre não é tirar da mão do professor a mediação;
• Educação livre dos estereótipos, das fórmulas prontas, dos constrangimentos;
• Liberdade para a criança expressar suas idéias;
• Cooperação entre os alunos;
• Aprender a ouvir;
• Autonomia;
• Trabalho como busca de conhecimento, fonte de poder, saber e fazer;
• Comprometimento; possibilidades de escolha e responsabilidade

grupo: Roda das 7 mulheres

Campinas, 27 de setembro de 2010.

Por Roda das Sete Mulheres

Conhecimentos apreendidos a partir das aulas presenciais, textos lidos e material analisado da Escola Curumim – álbuns e jornais:



Pudemos entender em qual contexto Freinet construiu sua Pedagogia – a partir de sua vivência durante a 1ª Guerra, pensando em uma educação verdadeiramente construída pelo e para o povo;

Fundamentos da Pedagogia Freinet – uma pedagogia popular baseada no respeito à criança, na expressão livre, na cooperação, na motivação do esforço, enfim, na criança como cidadã, com direitos e deveres;

Características – o texto livre (a criança elabora o texto a partir de seu interesse, mediação e pesquisa); o jornal escolar e a imprensa; a correspondência; o trabalho (não alienante, mas participativo);

Como se dá – a Pedagogia Freinet não é um método: é preciso “ser Freinet”; partir dos complexos de interesses, ou seja, das necessidades das crianças e não da transmissão de conhecimentos do professor para a criança; trabalho em ateliês na sala de aula; as crianças se apropriam do trabalho realizado em sala de aula.

10/09/2010

TEMAS DO CURSO

Esses foram os temas de estudo que extraímos do levantamento de expectativas dos alunos deste curso.
Assuntos

1. POR QUE FREINET Dossier Pedagógico
Conhecer os fundamentos da Pedagogia
Aprofundamento da formação profissional
Inovação e enriquecimento da prática
Pedagogia Freinet e escola pública


2. FERRAMENTAS DA PEDAGOGIA FREINET
Organização pedagógica da sala de aula
Instrumentos da Pedagogia Freinet


3. O QUE É SER UM PROFESSOR FREINET
Prática da cooperação
Exercício da autonomia intelectual
Exercício da livre expressão
Princípios éticos
Valor da experiência
Auto-conhecimento

09/09/2010

Turma de 2010


Olá para todos!

Este ambiente de nossa disciplina é mais uma oportunidade que teremos para trocar idéias, postar trabalhos produzidos durante as aulas e comentá-los, discutir assuntos de interesse do curso e muitas coisas mais!
Tirem proveito dele!
Profas. Maria Teresa e Gláucia

22/11/2009

Jornal de Parede - 18/11/2009

Fuçando na memória encontrei a seguinte frase que abre um texto do Jorge Larrosa que lemos no início do curso:

"A verdade é a verdade, diga-a Agamenon ou seu porqueiro.
Agamenon: De acordo.
O porqueiro: Não me convence."

Neste espírito (e neste corpo), felicito todos os porqueirinhos e porqueirinhas que desabrochamos no decorrer destes encontros!...

18/11/2009

LIVRO DA VIDA













Campinas, 14 de outubro de 2009.







Quarta-feira







Apresentação Grupo 1 - Adriana A., Ester, Fernanda, Isabel e Pâmela –







INSTRUMENTOS DE TRABALHO DA PEDAGOGIA FREINET




O grupo 1 iniciou a apresentação do trabalho sobre as técnicas da Pedagogia Freinet com uma dinâmica votada “no escuro” pela turma, para descontrair e “quebrar o gelo”.




Após a dinâmica, iniciamos a roda de conversa com as novidades da turma, foram abordados tais assuntos:




- Festa da Primavera no Curumim




- Cores dos alimentos (Dietas)




- Cor das pessoas (Preconceito)




- Aulas de Freinet na graduação




- Experiências com as “cabeças de batatas” ou “João Cabelão”




- Gripe H1N1




- Mobilização dos alunos de uma escola para fazer uma surpresa no dia dos professores




- Professores e alunos almoçarem juntos (sobra de alimentos, desperdício, compartilha de alimentos, etc.)




- SENAI – Educação Mecânica




Dentre todos os assuntos o que mais chamou a atenção da turma foi o dia dos professores, a valorização destes profissionais, a situação do ensino.




Algumas perguntas foram feitas a respeito disso:




- Por que o dia do professor é comemorado no dia 15 de outubro?




- Em outros países também é comemorado neste dia?




- Quem comemora e o que comemora?




- O que o professor tem a comemorar? Quem é o professor?




- O que lhe traz indignação?




Conforme, as dúvidas iam surgindo, hipóteses também eram levantadas pela turma.




Uma pessoa perguntou o significado da palavra professor, e comentou o significado da palavra aluno = sem luz.




A partir dessa discussão surgiu então um assunto do interesse de todos para realização de um projeto, que terá o nome definido mais tarde, conforme o andamento.




Para o desenvolvimento do projeto foram dadas algumas sugestões de ateliês:




1. ATELIÊ PARA ELABORAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA




2. TEXTO LIVRE SOBRE O ASSUNTO




3. ARTE




4. CORRESPONDÊNCIA







Depois de decidido os ateliês cada um escreveu no plano de trabalho aquele que lhe despertou um maior interesse.




Os ateliês foram organizados e as pessoas iniciaram os trabalhos na sala:







Questionário/ Pesquisa – Maria Teresa, Adriano, Dulcelina, João, Adriana




Texto livre – Glaucia, Paula, Andressa




Artes – Thalita, Débora, Nádia e Marcela







O quarto ateliê correspondência ficou decidido que a Nádia e a Adriana irão mandar uma carta para o secretário da educação “Jorge Tadeu”




Ficou combinado então, que os trabalhos seriam realizados em casa também: “Lição de casa”. Responderemos ao questionário e postaremos no blog curiosidades pesquisadas.




Depois da produção dos alunos nos ateliês, fizemos uma roda final para compartilhar o que foi trabalhado de acordo com o pano de trabalho. O texto livre lido na roda nos levou a refletir ainda mais sobre o papel do professor e sua valorização. O grupo responsável por elaborar o questionário expôs as questões e sugeriram que a turma toda respondesse, além de fazer a pesquisa também com outros professores, as questões serão postadas no blog e as respostas poderão ser enviadas por email. Foi sugerido também que o grupo responsável pela apresentação fizesse a tabulação da respostas.




No ateliê de Arte foi construída uma maquete com alguns materiais disponibilizados (sucata, tintas, cartazes...) retratando o “Ateliês dos Educadores” que simbolizavam algumas das dificuldades encontradas na escola.

16/11/2009

É (Gonzaguinha!)

É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...

A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...

É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...

É! É! É! É! É! É! É!...
É!
A gente quer valer o nosso amor
A gente quer valer nosso suor
A gente quer valer o nosso humor
A gente quer do bom e do melhor...
A gente quer carinho e atenção
A gente quer calor no coração
A gente quer suar, mas de prazer
A gente quer é ter muita saúde
A gente quer viver a liberdade
A gente quer viver felicidade...

É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...

É!
A gente quer viver pleno direito
A gente quer viver todo respeito
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação...

12/11/2009

CELÉSTIN FREINET









Bakhtin
Pistrak
Gramsci
Paulo Freire
Augusto Boal

06/11/2009

Nossa ùltima aula



Caros alunos,

Encerraremos o nosso curso em 18 de novembro de 2009.

Esperamos ter contribuído para que a formação profissional e pessoal de vocês se ampliassem.

Agora é a parte de vocês, que temos certeza será de estender a seus alunos os nossos propósitos e competências, realizando um esnsino de qualidade, uma educação cada vez mais democrática e aberta às diferenças.

Boa sorte e até o dia de nossa reunião de encerramento na Escola Curumim, às 19 horas.

05/11/2009

Conversando com a Débora

Fico muito feliz, Débora, com seus comentários! Fico intrigada e inquieta, também!
É muito bom, por um lado, pois temos um conflito real, e agora nos resta aprender com ele. Essa é a nossa matéria prima: vida, conflitos, afetos...
Se a Maria Teresa não tivesse dado uma "cutucada", não estaríamos discutindo e a sensação de "tudo cor de rosa" poderia criar uma falsa impressão em nós. Mas acho que é necessário esclarecer, que estávamos discutindo o como fazer para que todos participassem do blog de alguma forma. Na minha compreensão, jamais passou que não se pode escrever longos textos. O que estamos buscando é que, além dos textos longos ou curtos de cada um, tentemos colocar breves relatos, algumas impressões que expressem as ideias do grupo. Como no exemplo que dei ontem: poderíamos colocar as imagens dos autores estudados e um comentário do grupo. Nosso Livro da Vida pode avançar. É pelo diálogo franco e aberto que poderemos chegar a uma compreensão mais profunda de nós mesmos e da própria pedagogia que estamos estudando.
Um abraço pra você Débora e pra todos!
Gláucia