04/06/2009

Considerações sobre a aula de interação com a argila.

Olá pessoal. Eu também pensei muito depois da nossa atividade de interação com a argila. Eu fui uma das alunas que não se sentiu detentora do poder de manipular alguém. Não me vejo com este poder todo. Nosso grupo se achou a água no processo de interação com a argila ao invés de ser a mão que a manipula e molda. Fomos questionados pelos outros grupos sobre quem seria a mão no processo então. Não tinhamos esta reposta naquele momento. Saí de lá pensando quem seria a mão no processo então. Dias depois me vi encontrando uma possível resposta para quem seria finalmente a mão no processo de interação com a argila, ou seja quem seria então o manipulador nato dela. Achei uma resposta que parece ter acalmado o meu interior. Para mim a mão que molda é o próprio conhecimento que está sendo construído pelo aluno. É o conhecimento construído a duras penas que realmente tem o poder de moldar o aluno. De fato o professor coloca um pouco de si no processo de moldagem, mas acho que é o conhecimento a verdadeira mão que molda o aluno. Penso que um aluno que estuda a obra de Machado de Assis com um talentoso professor de literatura é invadido por toda sorte de influências da obra do autor na construção de seu pensamento crítico e literário. O professor de literatura pode ter uma pequenina parte neste processo, mas bem pequena será esta parte por mais talentoso que seja o professor. No meu modo de pensar seria muita prepotência deste professor achar que moldou o pensamento crítico e literário deste aluno. Não seria o caso de atribuir o mérito da mão que ralmente moldou o pensamento crítico e literário deste aluno a quem realmente o merece? O próprio Machado é claro...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.